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Mostrando postagens de 2018

Contribuição à Música: Carlos Eduardo Miranda

Eis o minidocumentário a respeito do Miranda, com texto e narração de minha autoria, dirigido por Otavio Sousa, exibido na cerimônia do Prêmio SIM 2018, no Centro Cultural São Paulo.

"Stoned*", um long play

Está no ar a pré-venda da edição em LP de "Stoned*" (1995), o álbum de estreia dos Mickey Junkies. Com sonoridade remasterizada, são 350 cópias numeradas em vinil preto. E apenas 50, exclusivas, em material transparente, comercializadas nesta pré-venda. Clique aqui para adquirir o vinil transparente. Ou aqui para garantir o preto. Um lançamento All Music Matters. Distribuição Anomalia Distro.

Enquanto isso, em 1972

Nesta sexta, 16

Nesta quinta, 08

NOITES BACANEZA com PIN UPS, MICKEY JUNKIES e MQN Data: 08 de novembro, quinta-feira Local: Z (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 724) Horário: Abertura da casa - 21h 21:30 - DJ Set Paulão Garagem 22:45 - Pin Ups 23:30 - Mickey Junkies 00:45 - MQN 01:15 - DJ Set Mexicano

De 1972, um alento

Diante das circunstâncias, é um alento rever a passagem do MC5 pelo programa televisivo alemão “Beat-Club”, em 1972.

No próximo dia 30

Com a palavra, Arnaldo Antunes

Com Cox, no Opium Dei

"OPIUM DEI é um projeto coletivo que estava na minha cabeça desde 2015, tipo uma válvula de escape artística se pá, história longa”, diz Claudio Cox, do incrível Giallos, a respeito do álbum que acaba de chegar às plataformas digitais. Participo da nona faixa, "Blaxxxploitation". Honrado pelo convite e felicíssimo com o resultado final, sugiro a audição deste, nas palavras de Cox, nosso dedo na ferida desse Brasil Abstrato 2018.

Nos próximos dias 4 e 13

Estão à venda os ingressos para a segunda edição da São Paulo Oktoberfest. Os Mickey Junkies apresentam-se no Palco Rock nos dias 04, às 22h e às 23h30, e 13, às 19h e às 20h30. Outubro, claro. Mais informações no site oficial do evento. Foto: Otavio Sousa

Neste sábado, 22

Aos amigos cariocas, um convite: neste sábado, 22, às 21h, os Trovadores Do Miocárdio apresentam-se no Manouche, no Jardim Botânico. Tendo a produção literária de Nick Cave como tema, lá estaremos eu, Carolina Borelli, Fausto Fawcett, Ian Uviedo e Eduardo Beu. Na ocasião, ocorre a pré-venda de "The sick bag song", volume de Cave, que a Editora Terreno Estranho coloca em terras brasileiras. Meu "Barítono", editado pela mesma valorosa empresa, também estará disponível para compra.

Modfather

Que disco!

Na Folha de S. Paulo

Por conta do especial Nick Cave, deu Trovadores Do Miocárdio na edição desta quarta, 19, da "Folha de S.Paulo" . Em pé, Ian Uviedo e Eduardo Beu; sentados, Carolina Borelli e eu. Foto: Johnny Macedo

Comunista de merda

Bairro de Higienópolis, aprazível tarde de sábado paulistana. Jovem casal deixa um prédio de apartamentos. Desce os degraus da pequena escada que leva à portaria, numa movimentação visível para quem passa pela homônima avenida em frente. Por baixo do paletó, o rapaz veste uma camiseta escarlate com a estampa do rosto de um ex-presidente da República encarcerado. Tem também um lenço turco sobre os ombros. Já a moça está em trajes que fazem dela uma personagem do cinema neorrealista italiano. Guiando um carro luxuoso, sujeito de meia-idade flagra a cena, detecta a indumentária e, transtornado, grita: "Comunista de merda!". Na calçada, os transeuntes, entre a surpresa e o embaraço, entreolham-se. Um deles, à espera da abertura do semáforo da esquina com a Angélica, pergunta ao vento: "Ele está esbravejando contra quem? Pra quê isso?". O veículo – um SUV, na linguagem automotiva - segue pelo asfalto. Assim como o clima eleitoral nada saudável neste inenarrável 2018.

No Via Legal

Há uns anos os Mickey Junkies entraram com uma ação na Justiça contra a Ordem dos Músicos do Brasil, outra das inúmeras, digamos, peculiaridades nacionais. Ganhamos, o que me orgulha aos montes. Nesta matéria do programa Via Legal, falo um pouco do episódio e, basicamente, de liberdade de expressão. A luta é contínua.

"Guitar Days"

O documentário Guitar Days - An Unlikely Story Of Brazilian Music , de Caio Augusto Braga, venceu as categorias "melhor documentário" e "melhor direção de documentário" no Festival Prêmios Latino del Cine y la Música da Espanha. A cerimônia de premiação será em Marbella, na noite de 15 de setembro. Além disso, a produção foi selecionada para o Festival Mimo de Cinema 2018, que acontece em novembro. Será a avant-première do filme no Brasil, que tem lançamento programado pra março/abril do ano que vem. O festival de música e cinema é realizado em Paraty, Rio de Janeiro, São Paulo e Olinda. Em breve, a organização divulga em quais dessas cidades o longa-metragem será exibido. Na imagem, os Mickey Junkies, o coprodutor Magoo Félix e o diretor Braga nos bastidores da gravação do depoimento da banda, na minha casa. Foto: Marco Antonio Pereira

Nesta segunda, 27

Sou um dos convidados da mesa "Livros podem ser partituras", que acontece nesta segunda, 27, às 19h, no Centro de Pesquisa e Formação - Sesc em São Paulo. No encontro, parte integrante dos fóruns do projeto Tarefas Infinitas, eu, Juçara Marçal e Rodrigo Brandão falaremos sobre literatura, música e outros bichos. A mediação é de Lulie Macedo. Mais informações aqui .

Selfie não feita

Em 2001 eu flanava por Nova York. Ao modo explorador, partia do lendário apartamento divido por Edu Mussi e Dennis Bold, em Greenpoint, no Brooklyn, sem rumo certo. Eram longas e aprazíveis aquelas tardes de verão pré-11 de setembro. Numa delas, soube, talvez pelo "Village Voice", que Joe Strummer (1952 - 2002) estaria na cidade. Por conta do lançamento de “Global a go-go”, segundo álbum dele em parceria com os Mescaleros, um pocket show, seguido de sessão de autógrafos, aconteceria num dos andares da finada Virgin Megastore, na Union Square, em Manhattan. Evidentemente, me dirigi ao local. Esperava uma multidão indócil. Para minha surpresa, havia uma plateia, digamos, reduzida. O sujeito e seus comparsas executaram uma série de canções diante de nós. Isso com aquela paixão que eu via nos clipes do Clash. Ao término da apresentação intimista, boquiaberto, me aproximei do Strummer. Ele me saudou com uma expressão tipicamente jamaicana. Retribui, informando-o, na sequencia, d

Uma relação nada delicada

Batuquei “Uma relação nada delicada”, reportagem principal desta temporada da revista Bravo! Que honraria. Ao longo do texto, há depoimentos valiosos de Alexandra Loras, Anelis Assumpção, Roberta Estrela D'Alva, Marcio Black e Viny Rodrigues. Sugiro a leitura. Foto: Ayrson Heraclito "Uma relação nada delicada" (Rodrigo Carneiro) A relação entre indústria cultural e negritude nunca foi harmoniosa. E, no que se diz respeito à música, o racismo é o ponto nevrálgico de uma dinâmica crudelíssima. Funciona da seguinte maneira: a um só tempo, o mercado detecta uma tendência genuína, um robusto depoimento afrodescendente. Reconhece todo valor estético dessa tendência e, simplesmente, promove adulterações para a venda. Apropriando-se dela. Numa nítida reprodução da pretensa hierarquia racial e cultural da sociedade, onde qualquer indivíduo, projeto ou produto que se aproxime do padrão eurocêntrico é melhor avaliado. Essa é a ótica. Uma visão não consciente. E nas regras d

Um olhar

Tiquinho, Caio Juliano, Bibiana Graeff e eu, Trovadores Do Miocárdio, Teatro Aliança Francesa (SP), junho de 2018. Foto: Johnny Macedo

Neste domingo, 05

Neste domingo, 05, às 11h, tem show dos Mickey Junkies na Praça do Samba (rua Alexandre Baptistone, KM 18, Osasco), dentro da programação do Canto de Julho. Entrada franca.

Uma conversa

Ninguém perguntou, mas, por enquanto, Jay-Z concedeu a melhor entrevista do talk show mensal de David Letterman na Netflix. Conversa realmente incrível. E olha que a série começou com Barack Obama. Ah, ainda não assisti ao programa com Malala Yousafzai.

Voz na Flip

Já estive na Flip - Festa Literária Internacional de Paraty algumas vezes. Seja na operação de som do espetáculo “Solidão Continental” (2011), com o saudoso e imenso escritor João Gilberto Noll, ou com os Trovadores Do Miocárdio, numa apresentação épica de 2016. Em outras ocasiões, apenas flanei – o que foi ótimo também. Não participarei da edição 2018 da feira. Não de corpo presente. Quem estará lá é a minha voz. Num dos momentos de "Hilda Hilst pede Contato“, da cineasta Gabriela Greeb, um longa-metragem, híbrido de documentário e ficção, sobre as experiências de uma das maiores escritoras brasileiras no campo da transcomunicação instrumental (grosso modo, o diálogo entre vivos e mortos através de aparelhos eletrônicos). A diretora convidou algumas pessoas para interpretações de trechos da robusta produção de Hilda. Tenho o privilégio de ser um dos convidados. Entre outros escritos que tive a oportunidade - e o deleite - de narrar está “Ama-me”, poema estupendo. A sessão inaugur

Enquanto isso, em 1928

Há exatos 90 anos a “Revista de Antropofagia” destacava, em primeira mão, “No meio do caminho”, poema, considerado uma afronta, de um certo Carlos Drummond de Andrade. Dois anos após a publicação na revista, o poeta incluiria os versos em seu livro de estreia, “Alguma poesia”, de 1930. Parabéns aos envolvidos.

De um lado, as palavras; do outro, os traços

"De um lado, as palavras de Rodrigo Carneiro; do outro, os traços de Diego Gerlach. Assim é 'Barítono', salpicado pelas ilustrações cabulosas do artista gaúcho. Caso você ainda não conheça o trabalho do Gerlach, segue aqui um breve resumo do que ele anda aprontando: Diego Gerlach (São Leopoldo, 1981) é quadrinista, ilustrador e tradutor. Começou a publicar de modo independente em 2009, e desde então já participou de inúmeras antologias de quadrinhos nacionais e internacionais. Comanda o selo de quadrinhos Vibe Tronxa Comix, por meio do qual publica as suas histórias, bem com a de outrxs autorxs, em zines e revistas. Foi um dos membros fundadores do coletivo de arte e design Máfia Líquida (2007-2017), e em 2018 lançou (em parceria com a artista visual Pauline Crais) a marca de camisetas serigrafadas Estylo Rude. Em 2017, foi convidado a participar da primeira edição da revista Baiacu, editada por Angeli e Laerte. Saiba/veja mais aqui ", informa a editora Terreno Estran

No próximo dia 12

Os Mickey Junkies apresentam-se no dia 12 de julho, a partir das 20h, no Mineiro Rock Bar (Avenida Maria Campos, 706, Osasco). A noite conta ainda com os shows das bandas Fuck'n'roll e Spread. Ingressos a 20 reais.

Neste sábado, 30

Sounds Like Us e a Editora Terreno Estranho juntos para a festa de lançamento do livro "Barítono", de autoria de Rodrigo Carneiro, uma das figuras mais queridas, inquietas e importantes da nossa música independente. Rodrigo viveu o punk, o rock, a new wave, o grunge, o indie e, além dos vocais à frente do importante Mickey Junkies, também escreve poesias e contos sobre fragmentos do dia a dia, o amor, encontros e desencontros. A festa vai ser no FFFront (Rua Purpurina, 199, São Paulo), às 19h, com discotecagem nossa. Contamos com a presença de todos vocês. É preciso valorizar e celebrar quem ajudou a manter viva a música que a gente acredita. O evento é GRÁTIS, mas pedimos a todos que levem artigos de higiene pessoal (sabonetes, desodorantes, absorventes, xampu, escovas e pastas de dentes) para que a gente continue ajudando as pessoas em situação de rua que estão precisando desses itens.

Entre quinta, 21, e domingo, 24

Os Trovadores Do Miocárdio, acrescidos de uma série de convidados especiais, apresentam o espetáculo Trovadores Do Miocárdio: O Amor Na Francofonia, entre os dias 21 e 24 de junho, no Teatro Aliança Francesa, em São Paulo. Uma programação diferente a cada noite. Minhas participações acontecem na sexta, 22, às 20h, e domingo, 24, às 19h. Nas ocasiões, além de estar no palco, também autografo exemplares de “Barítono”, em mais um dos eventos graciosos relacionados ao lançamento do livro. Aliás, o estande da Editora Terreno Estranho estará a postos em todas as edições. O lance todo vai ser finíssimo.

Na Trip

Deu "Barítono" (Editora Terreno Estranho) na edição 275 da revista "Trip", que está nas bancas. Em breve, informa a repórter e quadrinista Carol Ito, uma versão ampliada do texto será publicada no site. Bonito. Agradecido a valer

Neste sábado, 16

No Kazagastão

No ar, o agradável reencontro com o querido Gastão Moreira. Afetividade em forma de entrevista. Falamos de literatura e música. Estávamos literalmente em Kaza! Assista.

Hoje

Nesta sexta, 25

A Editora Terreno Estranho informa que “Barítono”, meu livro, já chegou da gráfica. A pré-venda – nos sites da Livraria da Travessa , Livraria Cultura e Locomotiva Discos – segue. Já o primeiro da série de eventos de lançamento acontece nesta sexta, 25, às 22h, na Buenas Bookstore, a única livraria notívaga de São Paulo, que fica, não por acaso, no Teatro e Bar Cemitério de Automóveis (Rua Frei Caneca, 384, São Paulo). “Venha pegar o seu livro, o seu autógrafo e tomar uns tragos conosco”, convoca a editora. Feliz da vida, subscrevo.

Neste sábado, 19

"Barítono", pré-venda

Das ruas de Osasco para os palcos do underground paulistano (e brasileiro) e, agora, para as páginas de um livro: a trajetória de Rodrigo Carneiro está entrelaçada com a cena alternativa nacional desde os anos 1990, como frontman da banda Mickey Junkies, mas também atuando como jornalista e, obviamente, aprimorando seus experimentos poéticos por meio de performances de spoken word. Barítono, o seu livro de estreia lançado pela editora Terreno Estranho, reúne em 80 páginas um recorte significativo da sua produção. Nesse volume, Carneiro nos presenteia com versos repletos de referências ao punk, à literatura beat e à cultura pop, mas que também tratam de sexo, sentimentos e fragmentos do cotidiano. O prefácio da obra é assinado pelo escritor Xico Sá, parceiro de boêmia e também de poesia nos Trovadores do Miocárdio, que resume em uma sentença o impacto e o estilo da escrita de Rodrigo: “Que bonito, velho”. Barítono também conta com as ilustrações do gaúcho Diego Gerlach (Vibe Tronxa

"Os grandes discos da década de 1990", uma enquete

O blog Polimorfismo Perverso, capitaneado pelo jornalista Luís Gustavo Melo, pediu para que algumas figuras elencassem seus álbuns noventistas prediletos. Sou uma delas. Meus eleitos – no momento do envio - estão abaixo. E no link , o conteúdo d'"Os grandes discos da década de 1990" na íntegra. 01. PJ Harvey – Rid of Me (Island, 1993) 02. Suede – Suede (Nude Records, 1993) 03. Sepultura – Chaos A.D. (Roadrunner, 1993) 04. Primal Scream – Screamadelica (Creation, 1991) 05. Nick Cave & the Bad Seeds – The Boatman’s Call (Mute, 1997) 06. Tindersticks – Tindersticks II (This Way Up, 1995) 07. Danzig – Danzig II: Lucifuge (Def American, 1990) 08. Teenage Fanclub – Bandwagonesque (Creation, 1991) 09. Soundgarden – Badmotorfinger (A&M, 1991) 10. Depeche Mode – Violator (Mute, 1990) 11. Tricky – Maxinquaye (4th & Broadway/Island, 1995) 12. Mark Lanegan – Whiskey for the Holy Ghost (Sub Pop, 1994) 13. Pixies – Trompe le Monde (4AD, 1991) 14. Goldie – T

Enquanto isso, em 1968

Ouça:

Em Portugal

E o documentário Time Will Burn segue proporcionando alegria aos envolvidos. Tantas emoções, como diria o rei Roberto. Após fazer bonito em mostras cinematográficas importantes do território nacional, In-Edit Brasil, No Ar Coquetel Molotov e Mimo, por exemplo, nesta semana a produção atravessa o Oceano Atlântico e chega ao MIL - Lisbon International Music Network, para três sessões dentro da programação do festival. No ano passado, em entrevista ao Scream & Yell, o querido Marcelo Costa quis saber como era estar na tela grande. "Quando demos os nossos depoimentos aos diretores, Marko Panayotis e Otavio Sousa, não tínhamos ideia de que seríamos, digamos, estrelas do filme. Assistir ao resultado final foi, do ponto de vista emocional, bastante intenso. Trata-se, ao mesmo tempo, de um capítulo da história da música brasileira sendo retratado – num país que tem inúmeros problemas com relação à sua própria memória – e um recorte da nossa juventude, de fortes laços de amizade. Di

Brasil

Sujeito de meia-idade, eu já vi o Brasil acabar algumas vezes. O padrão de comportamento é nítido: passada a calmaria eufórica, há um desmoronamento, uma redução a pó, tudo seguido de um constante renascer das cinzas. Porém, a Fênix tropical é hesitante e infinitamente atabalhoada. O que causa espécie no atual ocaso do país é que ele tem apresentado, diante não só do meu olhar estrábico, requintes de crueldade aliados a um, digamos, arsenal de piadas de extremo mau gosto. Logo mais vêm as cinzas, sabe-se bem, mas a etapa – longa – segue especialmente aflitiva.

Nesta sexta, 16

Com a palavra, Terreno Estranho

No Ressonância

Os Mickey Junkies e os queridos chapas do Killing Chainsaw são as estrelas da edição desta terça-feira, 06, do programa Ressonância, exibido semanalmente pela PlayTV, às 22h30. O episódio de logo mais tem reprises na quinta-feira, 08, e no sábado, 10, no mesmo horário. A ver.

André Dahmer

Nesta quarta, 28

Ninguém perguntou

Recém-chegados à Netflix, “Chris Rock: Tamborine", após um longo hiato televisivo do humorista, e a terceira temporada - infelizmente, derradeira - do seriado catalão “Merlí” serão alvo do meu consumo desenfreado. Ninguém perguntou, mas é exatamente isso o que vai acontecer.

Neste domingo, 18

No Vitrola Verde

O episódio mais recente do programa Vitrola Verde é comigo. Agradeço muitíssimo ao querido Cesar Gavin pela visita e pelos registros. E o tempo passa como um rato pela sala.

Nesta terça, 30

A rua é o coração da cidade

O hip-hop tem quatro décadas de existência. E, ao congregar oralidade, técnicas distintas de dança, modos - àquela altura - inéditos de produção e execução musicais, arte urbana e os anseios de negros e latinos na Nova York dos anos 1970, é uma das expressões da cultura jovem mais instigantes do século 20. A versão brasileira dessa linguagem deve muitíssimo a Nelson Triunfo. Natural do município pernambucano do qual empresta o sobrenome artístico, radicado em São Paulo, o autointitulado híbrido de Luiz Gonzaga e James Brown já desfilava a icônica cabeleira pelos chamados bailes black setentistas. No vai e vem das pistas, o dançarino, MC e ativista social criou os grupos Black Soul Brothers e, posteriormente, Funk & Cia, um dos mais notórios do Brasil. A transição do funk soul para o que se tornaria o hip-hop tropical acontece exatamente nos passos coreografados de Triunfo e sua turma. Nos estertores do regime militar – que prestou inúmeros desserviços ao país -, a Funk & Ci

Agenda preta

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