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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Sobre as bonecas

New York Dolls - Lookin' Fine On Television traz imagens em movimento e dizeres da influente e maluquete banda norte-americana. Que beleza. Tive a sorte de assistí-los ao vivo em uma noite agradável de 2008. Eis a rima .

Enquanto isso, em 1978

Camiseta

Mais no Wasted Rita .

"Out of the ruins"

é o nome da primeira faixa de In silence (1981), discaço de estreia do grupo Fra Lippo Lippi.

1982-1988

Faço questão de surrupiar e colar aqui um lindo post do meu amigo Jotabê Medeiros . o que define o espírito de uma época? em 1982, eu tentei cantar como o kevin rowland, do dexys midnight runners. queríamos montar uma banda. tínhamos backing vocals e algumas ideias sobre o pós-punk, mas não tínhamos nenhum instrumento. em 1988, eu já era pai e achava que nunca ninguém cantaria como roland gift, do fine young cannibals. e aí nasceu antony hegarty. meus amigos da libelu me achavam porra louca e meus amigos porras loucas, tenho a impressão, me achavam concentrado e responsável demais. as épocas são doidas e enganosas. de repente, você não vê mais diferença entre o canalha e o amedrontado, entre o vendido e o covarde. acha que todos merecem igual consideração. isso se chama envelhecer? é quando a gente consegue enxergar humanidade em todos eles, os canalhas e os medrosos - era tão mais fácil quando a única vontade era encher os mercenários de porrada. é estranho quando a gente não se sente

Exatamente, Cesinha

O bróda Cesar Alves chama a atenção ao The Electronic Hole: "O MELHOR DISCO QUE VOCÊ NUNCA OUVIU: Um amigo os definiu como um Velvet Underground Progressivo que trocou a heroína pelo haxixe. Às vezes até acho que faz sentido, mas não é uma boa definição. Lançado em 1970, o disco homônimo do The Electronic Hole é o tipo de experimentalismo lisérgico que é melhor ouvir e tirar as próprias conclusões. Se ainda não conhece, provavelmente é o melhor disco que você nunca ouviu."

Votos

"Não tem contrato, não tem acordo"

Independente (termo bastante espinhoso nestes tempos) das questões brabas que envolvem o Adriano, o maestro do lance todo, e as moças, o vídeo - os melhores 9:56 minutos do dia, quiça da semana, do mês - é bastante pertinente a todos aqueles envolvidos com música, que, tal qual a vida, é um troço muito doido mesmo. Atualizando: no final da tarde desta sexta-feira, 23, o vídeo citado foi retirado do ar, Adriano diz a razão.

Paçoca

Se em Porto Alegre eu estivesse

E por falar em drogas

Lendo William Blake aprendi que os poemas são uma coisa tão comum quanto as canções e que uma vida sem canções e sexo oral é muito entediante; ler um poema leva menos tempo que comemorar um gol e é igualmente revigorante para a alma. Embora não se possa discutir a eficácia de uma Ferrari ou de um anel de diamantes, o poema continua sendo um método barato e aconselhável quando o objetivo é uma loira peituda. Atrás das belas e atormentadas canções de Jim Morrison ou Kurt Cobain estão as leituras que fizeram de Baudelaire, Rimbaud, Blake e outros tantos poetas. Os poemas não evitam guerras nem curam a gripe, mas ajudam a suportá-las. Um poema fodido de bom afina as ideias, melhora a percepção da realidade, tira a sujeira das orelhas, dá estilo. Não ouço canções nem leio poemas para decifrar o mistério da existência ou ganhar uma viagem a Las Vegas, faço-o para que tudo funcione melhor (incluindo a loira peituda). Se você está lendo esta linha ou a seguinte, o problema é seu; como a máquin

Mão Morta, pá!

Que grandiosa banda é a portuguesa Mão Morta . A canção acima, "Arrastando o seu cadáver", é do disco Primavera de destroços , de 2001, e foi muito bem lembrada pelo meu amigo Alex Antunes dia desses. Já "Novelos da paixão", que traz versos certeiros como "É mais fácil perceber como voa um avião/ é mais fácil antever a chegada de um tufão/ do que achar um manual/ de instruções para deslindar/ os novelos da paixão!" , integra o álbum de estúdio mais recente do grupo, Pesadelo em Peluche (2010). Neste semifinado ano de 2011, foi lançada uma coletânea do Mão Morta em meio à série Bandas míticas II , do diário Correio da Manhã , com livros e CDs vendidos em bancas de jornal.
"A cultura moderna é uma coisa morta e sufocante. Aqueles que se rebelam contra ela são as verdadeiras forças da vida e da liberdade. Penso neles mais como pessoas de verdade do que como rebeldes. Aqueles que tentam ser diferentes não me interessam. Me interessam os que são naturalmente diferentes." (Nick Tosches)

"Mucha policía, poca diversión"

O grupo punk basco Eskorbuto fazia um sucesso danado entre os integrantes da minha gangue, a Hardcore Osasco, nos tensos anos 1980. Um brinde à memória. Os Ratos de Porão também gostavam, e muito, do som dos sujeitos, tanto que gravaram uma versão de "Mucha policía, poca diversión" no álbum "Feijoada acidente?", de 1995.

Cesária Évora (1941 - 2011)

A diva dos pés descalços morreu neste sábado, 17. Obrigado por ter existido, Cesária.

E o rap nacional?

O mítico "Break" (1984), dos Black Juniors, é um dos títulos para se entender a coisa toda A equipe da +Soma elegeu 25 temas que definem o gênero por estas plagas. E é só a primeira parte, avisam eles. A lista está aqui ó .

Enquanto issso, em 1979

Atentem às manchetes de O Cruzeiro . Sim, D. Yolanda Costa e Silva era a esposa do general Arthur, aquele que presidia o Brasil quando da promulgação do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), por exemplo. Havia bacanais nas selvas. E, Lídia, um beijo, viu?

Identidade secreta, super-poderes e as fotos com tags no "feice"

Não é fácil, né, Clark? Hehe. Surrupiei daqui .

Enquanto isso, em 1970

Iggy and the Stooges faziam um show na quadra de esportes da Farmington High School, em Michigan, Oakland (EUA). Início de dezembro, final do ano letivo. Mais fotos aqui . Chora. Disfarça e chora.

"The gravedigger’s song"

é o nome da primeira canção extraída do disco Blues funeral , da Mark Lanegan Band , que tem lançamento previsto para o dia 6 de fevereiro de 2012. Primeiro álbum desde Bubblegum , de 2004, Blues funeral foi gravado em Hollywood, na Califórnia, e traz as participações de Josh Homme, Greg Dulli e Jack Irons.

Grinderman (2006 - 2011)

"É o fim da linha para os Grinderman. Acabou. Vejo vocês nos próximos dez anos, quando estivermos todos mais velhos e ainda mais feios", disse Nick Cave, ao anunciar o final do projeto musical, iniciado em 2006, com o multi-instrumentista Warren Ellis, o baixista Martyn Casey e o baterista Jim Sclavunos, no sábado, 10, durante o Meredith Music Festival, na Austrália.

"It's been a lovely day/And it's okay"

DJ Marky salvou minha vida, de novo

O DJ e jornalista Carlos Albuquerque, o Calbuque, DJ Marky e eu: conversa à beira-mar durante a edição 2001 da Winter Music Conference, Miami (EUA) Vocês já devem ter ouvido a expressão “a noite passada um DJ salvou minha vida”. No idioma original, a oportuna frase está na canção “Last night a DJ saved my life”, lançada pelo grupo Indeep, em 1982, e no título do livro Last night a DJ saved my life: The history of the Disc Jockey , editado pelos jornalistas Bill Brewster e Frank Broughton, em 2000. Pois bem, no meu caso, um DJ salvou o início de noite do último sábado, 3 – soube mais tarde que ele acabaria por salvar todo o meu final de semana, sofrível, mas isso já é uma outra história. O responsável pelo salvamento irrestrito foi o genial DJ Marky, durante a transmissão de Terremoto , programa que ele conduz há quatro anos na rádio Energia 97 FM - o que acontece todo o sábado, das 18h30 às 20h. Há muito tempo, digo, muito tempo mesmo, é raríssimo eu ligar o aparelho de som, selecionar

Um curta-metragem

Por que os jovens brasileiros não gostam mais de rock, em uma frase (bem longa)

Mestre André Forastieri explica aqui .

Narrativa sobre a noite de rock no Urban Lounge, bebês

Olha, a casa bem é legal. Mas bem legal mesmo! Puta estrutura, pista grande, lugar confortável pra tomar uma, área reservada pra trocar ideia, bar bacana e o som do DJ também é firmeza. Se marcar tem até espaço pra fazer peça de teatro, apresentação de standup etc. Mas o que péga mesmo é que talvez ainda falte estrutura pra show de rock, saca? Como está – e aqui sem nenhum juízo de valor, ok? - talvez funcione muito bem pra shows de sertanejo, pagode, festas etc. e tal. Aquelas com volume no qual as pessoas podem conversar durante a música, rolar aquele affair entre os presentes, enfim, esse tipo de coisa. Mas pra show de rock, com banda ao vivo, é diferente. Não tem jeito. Tem de ser alto. E além de ser alto tem de soar bom. Simples assim. Leia a íntegra no Diário de bordo , tradicional recanto, aliás, em belo novo blog, dos meus comparsas do La Carne. E, mais uma vez, obrigado pelas ótimas fotos , Oswaldo Corneti.

Enquanto isso, em 1980

Sim, meu amigo Carlos Neves, o mitológico Carlão, esteve lá. "Foi a primeira vez que eu assisti ao Itamar", nos diz o homem, testemunha ocular da história, a respeito de uma das noites de gravação do álbum Beleléu, leléu, eu (1980). Inveja pode?

E na estreia da seção "Disco"

What Color Is Love (1972), de Terry Callier: um dos discos presentes na minha lista Fui convidado pelo editor da Trama Virtual , Ricardo Tibiu, para ser o personagem de estreia da seção "Disco" do valoroso site. Fui à memória e listei, como diria o reverendo Fabio Massari no finado Lado B, alguns dos prediletos da casa. Ei-los aqui .

Com a palavra, Castor Daudt

Olhando para trás agora, onde o DeFalla se situa no rock brasileiro dos anos 80? A gente foi aquele outro lado que devia existir. Nos anos 80, era todo mundo muito bundinha. Meio xarope mesmo eram só o Renato Russo e o Cazuza, mas o som também era muito bundinha. Todos queriam fazer sucesso e dinheiro, enquanto nós não estávamos nem aí: escrevíamos letra em inglês, juntava com português, fazíamos o que queríamos. A gente rescindiu contrato com uma multinacional, por exemplo, o que ninguém faria. Fizemos o caminho inverso, saindo do mainstream e indo para o independente. Entendo que nossa banda foi necessária para contrabalancear essa bundice. Tem que ter sempre um lado. Nós éramos o outro lado da moeda do rock nacional. E o tal do rock gaúcho, ou o que se convencionou chamar de "rock gaúcho", isso existe? Andei pensando nisso e acho que o rock gaúcho não existe. Pra mim, Kleiton e Kledir foram os únicos que misturaram o estilo gauchesco com rock e MPB. O Nenhum de Nós também

Hoje

Mickey Junkies, La Carne e Refluxo apresentam-se no Urban Lounge, em São Paulo, senhoras e senhores.

Pra começar, "Diplomacia"

Loira