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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Enquanto isso, em 1985

A nova do TV on the Radio

O TV on the Radio , banda amada, idolatrada, salve, salve, manda notícias: música nova, "Will do". A faixa é a primeira a surgir do disco Nine Types of Light , que o quinteto norte-americano lança em 12 de abril.

Hoje

serei um dos entrevistados do programa Oráculo , transmitido pelo Portal Osasco , às 21h30. O jornalista Jesse Navarro, apresentador da atração, fala mais a respeito no blog Rock Debate . Caminha.

Vincent Gallo e o hip hop

O ator, diretor, músico e b-boy Vincent Gallo O Vincent Gallo os senhores conhecem, né? Ator e diretor cultuado, com passagens por produções cinematográficas das quais eu gosto muito – Os bons companheiros (1990), Nénette et Boni (1996), Buffalo '66 (1998), Trouble every day (2001), As loucuras do entrevistador (2001), Brown Bunny (2003) e Tetro (2009) -, o sujeito também teve uma banda de rock experimental com o artista plástico Jean Michel Basquiat. Atuante no cenário pós-punk/no wave nova-iorquino, o grupo chamava-se Grey e durou de 1979 a 1981. Há, porém, uma outra faceta de Gallo menos conhecida: a de old school do hip hop. É o que se pode testemunhar no adorável DVD Graffiti rock and other hip hop delights , que traz os quadros do programa de TV exibido pelo canal WPIX em junho de 1984. Apresentada por Michael Holman, a atração registrou os passos iniciais do hip hop, com direito a glossário de gírias e aparições de gente como Run D.M.C., Shannon, The New York City Bre

Uma versão

Patti Smith

Assistiram ao programa Milênio , da Globonews, com Patti Smith? Eis uma bela entrevista da heróica artista concedida a Jorge Pontual.

Cólera

ao vivo em 1983 e 1985. História.

Se em Curitiba eu estivesse

Surfar o caos

Timothy Leary, criador do mantra: "ligue-se, sintonize-se e caia fora" "Viver é surfar o caos. Você não pode modificá-lo, mas pode aprender a lidar com ele surfando seus limites. Tem mais, meu caro: ninguém é realmente místico por mais de cinco minutos. Não está contente ainda? Te digo uma coisa que aprendi na minha vida, aprendi muito profundamente: toda a realidade que nos cerca não passa de uma opinião". Foi o que disse, no leito de morte, Timothy Leary (1920 - 1996), a Claudio Tognolli – de quem eu tive o privilégio de ser aluno na faculdade de jornalismo. É o primeiro parágrafo de uma bela reportagem publicada em uma edição de 2008 da revista Galileu . A saber: o Leary foi co-orientador de mestrado do Tognolli, que por sua vez é autor do prefácio da autobiografia do papa da lisergia, Flashbacks - Surfando no Caos (Editora Beca).

Stevie Wonder, senhoras e senhores

Na semana passada, em companhia do meu irmão Rodrigo Brandão, assisti a um documentário supimpa sobre Stevie Wonder – algo que recomendo com vigor aos senhores. Trata-se do registro dos preparativos para a turnê de divulgação do disco Hotter Than July , de 1980. Um dos grandes sucessos comerciais de Wonder, o álbum, em especial a canção “Happy birthday”, serviu também de veículo para uma campanha bastante oportuna: transformar a data de aniversário do líder negro Martin Luther King, Jr. (nascido no dia 15 de janeiro de 1929) em feriado nacional nos EUA. A mobilização deu tão certo que o então presidente Ronald Reagan foi praticamente obrigado a assinar os papéis em 1983. Há rápidas aparições do reverendo Jesse Jackson e o cantor e compositor Gil Scott-Heron, ambos envolvidos no movimento pelo dia de Martin Luther King, Jr. Outro ponto alto do documentário são as declarações de Wonder acerca do assassinato de John Lennon, ocorrido durante as filmagens em 8 de dezembro de 1980. E olhem

Enquanto isso, em 1984

Os Smiths posavam para um retrato de rua parisiense.

Na vitrine

Tiozinho loucão interage comigo na Galeria Olido. Foto: Fabiana Vajman Tocar com os Mickey Junkies no centro da cidade de São Paulo, mais precisamente na Galeria Olido, ao lado das Grandes Galerias, lugar que frequento desde os 14 anos, no sábado, 12, foi surpreendente. Só o convite para uma apresentação gratuita no projeto Rock na Vitrine feito pelo responsável pela festa, o professor Luiz Calanca, já havia me alegrado. O Calanca, vocês sabem, é um clássico. Criador da mítica loja/selo Baratos Afins – A pioneira dos independentes, o sujeito editou álbuns de gente como Itamar Assumpção, Tom Zé, Mutantes, Arnaldo Baptista, Fellini, Ratos de Porão, Akira S. e as Garotas que Erraram, Voluntários da Pátria, Smack, 3 Hombres, Mercenárias, Lanny Gordin, entre tantos outros. Sabe muitíssimo do que fala. Tem rigor estético. Daí a minha alegria em ter sido convidado para tocar num projeto dele. Contudo, não sabia ao certo o que esperar. Nunca tinha ido a um show da série e, ressabiado que sou,

Os alquimistas estão ensaiando

A mobilização em prol de um show só com o repertório do inenarrável álbum Tábua de Esmeralda (1974) sensibilizou o homem. Estão ensaiando, diz o criador da obra prima. Porra, vou dançar, dançando.

Galeria Olido abre temporada 2011 do Rock na Vitrine com Bailen Putos, Mickey Junkies e The Soundtrackers

Evento mensal tem a curadoria de Luis Calanca e busca destacar novas bandas que surgem no cenário alternativo Começa no próximo dia 12 de fevereiro a temporada 2011 do projeto Rock na Vitrine, criado em 2008 para ocupar com bandas de rock do circuito alternativo a Vitrine da Galeria Olido, equipamento cultural administrado pela Secretaria Municipal de Cultura. Nesta edição, foram convidadas pelo curador Luis Calanca as bandas Bailen Putos, Mickey Junkies (foto) e The Soudtrackers, cujas apresentações gratuitas acontecem a partir das 18h. Os paulistanos do Bailen Putos, abrem a apresentação com canções que reúnem a inventividade do punk e o baião, com temperos que vão do samba soul ao psicodélico. No repertório, estão programadas músicas de autoria do próprio grupo como Um e Dois e Shakespeare Reencenado. A Mickey Junkies, quarteto originário de Osasco, cidade da Grande São Paulo, tornou-se referência do rock alternativo do Brasil nos anos 90. No show, figuram músicas próprias, como Cra

Duas coisas

que eu adoro: playmobil e Joy Division. Vi no Jotaço .

É, estilo

Fui parar no álbum Moda da Rua: Tatuagens e estilo hip hop na abertura da mostra "Timeless" (SP) , do UOL Estilo/Moda. O legal é que a série de fotos da besta aqui vem logo após as do maestro Arthur Verocai, o grande homenageado da noite. Sem contar os outros retratos com queridas e queridos amigos.

Cauby Peixoto, 80 anos

Entre tantas outras, o virtuose Cauby Peixoto, que completa 80 anos nesta quinta-feira, 10, é o intérprete do primeiro rock composto originalmente em português e gravado no Brasil, “Rock’n'roll em Copacabana”, de Miguel Gustavo, isso em 1957.

Entre hoje e sexta-feira

acontece em São Paulo a fina mostra Timeless. O Ronaldo nos conta melhor.

E então, que quereis?...

(Vladímir Maiakóvski) Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes. E logo de cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa. Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades. Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes? O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas. Poema de 1927, presente no livro Maiakóvski — Antologia Poética , Editora Max Limonad, 1987, tradução de E. Carrera Guerra. Eu adoro. É um de meus mantras. Funciona para mim, sobretudo na ausência de luz, como uma oração, uma oração laica. Me ocorre que João Bosco também gosta. Tanto que recita a maravilha no disco Bosco (1989) antes da execução de "Corsário", e no Acústico (1992). Ponto pra ele. A ilustração do post é de Luiz Trimano .

Súditos da rainha, comemorai

Integrantes do Queen no sensacional clipe de "I want to break free" Batuquei sobre as comemorações das quatro décadas do Queen para a edição de fevereiro da Revista Cult . Eis o texto , amigos.

Cota zero

(Carlos Drummond de Andrade) Stop. A vida parou ou foi o automóvel? Do livro Alguma Poesia , Edições Pindorama, 1930

"Forget about your worries and you will be all right...

...It's Saturday, Saturday"

Neste sábado

os chapas Maurício Takara e Rodrigo Brandão apresentam-se no Espaço +Soma, em São Paulo. A ver.

Maria Schneider (1952 - 2011)

A beleza da nudez de Maria Schneider está eternizada no filme de 1972 "[Bernardo] Bertolucci é mais gângster do que diretor de cinema. Ele é um dos meus maiores inimigos", afirmava a atriz francesa Maria Schneider , morta nesta quinta-feira, 3, aos 58 anos, vítima de câncer, a respeito do realizador de Último tango em Paris (1972) - longa-metragem protagonizado por ela e Marlon Brando, censurado em países como Chile, Espanha, Reino Unido, Coreia do Sul, Portugal e Itália. "Quando li o roteiro do filme, não vi nada que me perturbasse. Eu tinha 20 anos. Não queria ser uma estrela e muito menos uma atriz de escândalos - simplesmente queria fazer cinema. Só mais tarde eu percebi que fui completamente manipulada por Bertolucci e Brando".