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Mostrando postagens de setembro, 2010

Diga lá, Questions

Questions: banda comenta o lançamento do shape - 1/3 Questions: banda fala das turnês europeias - 2/3 Questions: banda comenta os 10 anos de hardcore - 3/3 Grande banda é o Questions. Dia desses, falei com os rapazes.

Tony Curtis (1925 - 2010)

Tony Curtis, vestido de mulher, e Marilyn Monroe em 1959 durante as gravações de Quanto mais quente melhor (Some Like It Hot) O ator morreu nesta quarta-feira, 30, aos 82 anos. Sempre fui fã.

Notícia boa

essa da turnê que Nei Lisboa faz pelo Brasil. Começou ontem em Curitiba. Por falar nisso, quando Lisboa fez 50 anos, em 2009, encomendei uma matéria com o cara à repórter Nathalia Birkholz. Olha ela aí.

Primórdios da Mad Rats no Skateboarding Militant

Já que a Mad Rats é o assunto, eis a capa da primeira edição da revista Yeah!, de março de 1986, com o skatista Álvaro Porquê em ação usando um par do tênis Nos anos 1980, dinheiro para comprar um Mad Rats estava fora de questão. Eu não tinha. E, em verdade, um tênis de skate como aquele não era bem visto pelos meus companheiros de gangue punk/hardcore, ainda que a maioria deles quisesse ter um par. Eram as contradições das chamadas tribos urbanas oitentistas. Nessa toada, fui algumas vezes à loja da marca - inspirada pela norte-americana Vans - em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Era um lugar onde se podia namorar os pares expostos na vitrine, ouvir o que de mais radical e novo estava se fazendo em matéria de música no período, esbarrar com talentos do esporte e saber das últimas dos incipientes campeonatos do Brasil. Lembrei disso ao ler o post do blog Skateboarding Militant , capitaneado por Guto Jimenez, indicado a mim pelo amigo e uma das figuras mais lendárias das quatro rodi

Homem-Aranha por Moebius

É, aconteceu.
"Como é que a gente nunca dormiu na minha casa?" Do "The New Yorker", vi no Lombardi .

O que faz de um tango um tango

MARIO SABINO* O QUE FAZ de um tango um tango não são as letras lamuriosas. O que faz de um tango um tango não é o Gardel morto que canta cada vez melhor. O que faz de um tango um tango não são os passos ensaiados na tradição. O que faz de um tango um tango não é a orquestra com o ar cansado de quem tudo já viu. O que faz de um tango um tango não são as pernas altas da dançarina, calçadas em meias pretas. Não é seu cabelo preso ora com flor, ora com fita. O que faz de um tango um tango não é o chapéu antigo do dançarino. Não são os seus sapatos lustrosos. Não é o seu terno de risca-de-giz. Não é o seu lenço dobrado no bolso da lapela. O que faz de um tango um tango não é Buenos Aires. Não é qualquer geo-grafia. O tango não está no mundo das latitudes, das longitudes, das cartografias, dos guias turísticos. O que faz de um tango um tango é a atração e a repulsa. É a tentação e o medo. É o afeto e a raiva. O que faz de um tango um tango é ela seguindo na mesma direção dele, e ele seguindo

Enquanto isso, em 1968

Hendrix - morto há exatos 40 anos -, os rapazes do Experience e duas amigas posavam para o fotógrafo Michael Ochs no Hawaii.

Hoje vai ser uma merda

afinal, trata-se de mais uma edição da respeitável e já tradicional Festa de Merda. Se eu fosse um dos senhores, iria.

E o jornalismo?

Chapas talentosos integram a edição e-book do projeto Novos Jornalistas - Para Entender o Jornalismo Hoje , compilação de trinta e oito textos sobre a atividade jornalística nesses novos e estranhos tempos. Para baixar aqui .

Enquanto isso, em 1963

Depois de se destacar na edição de número 15 da revista Amazing Fantasy , Spider-Man, o querido Homem-Aranha, concebido por Stan Lee e Ditko, estreava como titular da publicação The Amazing Spider-Man . “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, já alertava o tio Ben, pouco antes de morrer nos braços de Peter Parker. Demais.

Claude Chabrol (1930 - 2010)

Um brinde à memória do cineasta Claude Chabrol (1930 - 2010), morto neste domingo.

Deu no Metrópolis

Reportagem do programa da TV Cultura acerca da Caixa Preta de Itamar Assumpção (Selo SESC), discografia remasterizada do homem, além de dois discos inéditos, produzidos por Beto Villares e Paulinho Lepetit. Como diria Jards Macalé, maldito é a mãe!

Daqui a seis dias

Xico Sá e o jornalismo

TRABALHO,TRABALHO NOVO,TRABALHO O jornalista é o único animal do planeta que quanto mais avança a tecnologia mais o desgraçado trabalha. Isso é o que mais perturba e intriga. Agora mesmo, sábado, 17h40, e eu em cima dessa máquina. Todos evoluíram com os tempos modernos e novos sistemas. Até o burro do campo, se livrou do arado pré-histórico. Nós, muito pelo contrário, aumentamos a nossa carga: fazemos o jornal, atualizamos o blog, perguntamos e ao mesmo tempo filmamos o entrevistado... Cobramos escanteio, corremos para cabecear e no percurso entre a bandeirinha do córner até a pequena área ainda mandamos uma informação no Twitter aos seguidores das obsessivas páginas virtuais. Lembro bem o dia que apareceu o primeiro computador nas redações. Além do susto de alguns tiozinhos, o entusiasmo dos mais jovens: agora vamos diminuir as jornadas. Qual o quê. Com a internet, pior ainda, viramos processadores multiuso, centrífugas, chupa-cabras de textos e notícias. O pior: o furo, essa mercad

Ex-herói em queda

Em pleno voo doméstico, o herói desestabiliza-se e cai. Bate violentamente nas laterais dos edifícios, deixa as marcas do corpo esguio nos outdoors, tem o uniforme rasgado enquanto leva consigo os toldos, toda a gente surpreende-se, horrorizada, das janelas. Nas calçadas. O herói finalmente estatela-se ao modo de uma fruta madura, a intensidade da queda é tanta que ele atravessa o chão, exatamente o chão que não tinha, vai ao subsolo, perfura as três camadas terrestres, matéria do ginásio. Desorientado, chega ao Japão, do outro lado do planeta azul - saberá mais tarde que perdera para sempre os poderes -, já viu dias melhores e pergunta ao primeiro transeunte: “Amizade, é longe daqui o Monte Fuji?”

Os Três Mal-Amados

(João Cabral de Melo Neto) O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devoro

Assuma,

recorte e cole.
“leve um homem e um boi ao matadouro. o que berrar mais na hora do perigo é o homem, mesmo que seja o boi.” Torquato Neto, 1970

A V Mostra Cemitério de Automóveis

Paulo de Tharso, Lourenço Mutarelli e Mário Bortolotto em cena de "Música para ninar Dinossauros" Hoje tem início mais uma Mostra Cemitério de Automóveis no Centro Cultural São Paulo. É a quinta edição, senhoras e senhores. Nem vou falar do significado disso se considerarmos a gravidade do incidente ocorrido com Marião Bortolotto e Carlos Carah no ano passado, e o pronto restabelecimento dos caras. Só vou recomendar e dizer que, a exemplo de outros anos, estarei na plateia, curtindo. Eis o que o Marião diz lá no Atire no Dramaturgo . A primeira foi em 2.000. Eu lembro que a gente tinha conseguido uma pauta no Porão do Centro Cultural e a Chris (que na época era produtora do Grupo) e eu tivermos a idéia de fazer uma pequena Mostra de peças em vez de fazer uma peça só. E a gente propôs isso pro Centro Cultural. Disse pro Millaré (diretor do Setor de Teatro) que gostaria de fazer logo cinco peças em vez de uma e perguntei se era possível. Ele me respondeu: "Mário, você tem