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Mostrando postagens de abril, 2008

Nova do CSS

Ouviram a nova canção do CSS? Chama-se Rat Is Dead (Rage) e estará no disco Donkey , a ser lançado em breve pela Sub Pop. Baixe aqui .

Falsas baladas do OAEOZ

Falsas Baladas e outras canções de estrada e Ao vivo na Grande Garagem que Grava dão nomes aos mais recentes trabalhos dos amigos OAEOZ . Os discos estão disponíveis para download no Senhor F . Como vocês irão perceber, a sonoridade do grupo - formado por Ivan Santos (voz, violão e teclados), Rodrigo Montanari (baixo e voz), Carlos Zubek (guitarras e voz) e Hamilton de Locco (bateria e voz) - é das mais intensas. Corram lá.

The Spirit, Will Eisner, Frank Miller...

Os amigos sabem que uma versão cinematográfica do Spirit , criação das mais populares do genial e saudoso Will Eisner, está em curso, não? Pois o longa-metragem, adaptado dos quadrinhos por Frank Miller - outra fera - e estrelado por atores como Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes, Paz Veja e Jaime King, já aparece por aí em forma de aperitivo: o teaser, como eles falam lá em Hollywood. A previsão de estréia é 2009.

Semana assombrada por Maiakovski

O grande Vladimir Maiakovski (1893/1930) se manifestou duas vezes nesta semana. A primeira ocorrência deu-se na madrugada de segunda-feira: Fernanda D’Umbra aniversariava e, durante uma animada conversa minha com o Linari perto da mesa de bilhar do Juke Joint, o ato extremo do poeta veio à baila. Maiakovski, vocês sabem, deu cabo da própria vida. O segundo manifesto foi ontem. Estávamos eu, Fernanda e Marião Bortolotto na fila do gargarejo do recital feito por Bernardo Vilhena, Chacal, Charles Peixoto e Ronaldo Santos no Sesc Pompéia. Era a comemoração dos 33 anos do Nuvem Cigana, grupo casca grossa de poesia formado pelo quarteto nos anos 1970 - o termo poesia marginal nasceu das maluquices que eles fizeram no Rio de Janeiro. Lá pelas tantas, Charles Peixoto mandou uma do Maiakovski. Aplaudimos todos. Tomando as duas ocorrências maiakovskianas na mesma semana como uma espécie convocação lírica, nada me resta senão deixar aqui dois poemas do homem traduzidos pelo Augusto de Campos. Seg

Canta pra gente, Scarlett?

Mestre Tom Waits e a pupila Scarlett Johansson A bela, em montagem com cenas de Lost in Translation , canta Falling Down , do Waits, com David Bowie.

Laerte, sempre.

Du Peixe fala

Atento aos movimentos dos zumbis, Ramiro Zwetsch entrevista o Jorge Du Peixe para o classudo Radiola Urbana . Na conversa, Du Peixe fala de suas produções sob a alcunha de Autônomo . Ouié.

Amanhã

"We are mods, we are mods"...

... é uma das frases chave do filme Quadrophenia . O post também pode ser entendido como domingo mod ou desejo de ter uma lambreta.

Tindersticks e "The Hungry Saw" acústico

O Tindersticks , grandiosa banda britânica, lança novo disco no próximo dia 28 de abril. Gravado no estúdio Le Chien Chanceux, em Limoges, na França, o álbum chama-se The Hungry Saw . Nas imagens abaixo, registradas por Martin Wallace, o vocalista Stuart A. Staples manda uma versão acústica do primeiro single, a música que dá nome ao álbum.

Banda da Manu

A belíssima Manuchxa Leite, dona das cerejas acima, avisa que agora canta na banda 2 Coins and a Bombshell . Ao lado do guitarrista Dazul e do baterista Xavier, Manu informa ainda que tem colocado drinks, rapadura, cinema, moda, fotografia, culinária, rock, baião de dois, lugares e coisas no liquidificador sonoro. Tem show do trio na Funhouse (Bela Cintra, 567, São Paulo), no dia 30 de abril. A conferir.

Mostra contracultural em São Paulo

"Vida Louca, Vida Intensa - Uma Viagem Pela Contracultura", projeto delirante do amigo Eduardo Beu em parceria com o Sesc Pompéia (Rua Clélia, 93, Pompéia 11/3871-7700), teve abertura para convidados ontem e a partir de hoje pode ser consumido pelo público em geral. A vasta programação conta com mostras de cinema, seminários, performances, shows musicais e teatro. Amanhã, por exemplo, o grupo suíço Young Gods sobe ao palco e até sábado divide holofotes com os brasileiros Alberto Marsicano Sitar Experience, Júpiter Maçã e Rogério Skylab. A viagem, que tem a movimentação beat como ponto de partida e chega ao pós-punk, vai até o dia 22 de junho.

Hoje tem...

Como tem acontecido em todas as terças-feiras deste mês de abril, participo hoje de mais uma homenagem a Serge Gainsbourg. A partir das 22h30, estarei no Le Petit Trou (Rua Vupabussú, 71, Pinheiros, reservas: (11) 3097-8589), ao lado de Andrea Merklel, Barbará Eugênia, Chris Hidalgo, Henrique Alves, Alex Antunes, Edgard Scandurra e Arnaldo Antunes, no show Serge Gainsbourg, 80 anos . O Le Petit Trou é o restaurante do Scandurra, especializado na gastronomia francesa da Normandia e da Bretanha. No andar de cima, temos lido e cantado a obra do cara.

Will Smith encontra The Smiths

Comecemos a segunda-feira com uma piadinha, amigos: o absurdo encontro entre Will Smith e o belo Meat is Murder , disco lançado pelos Smiths em 1985. Além da faixa título, o álbum, vocês sabem, tem verdadeiros achados como Barbarism Begins At Home, How Soon Is Now e The Headmaster Ritual . Lembram da capa que originou a piada, né? Eis Morrissey e companhia interpretando Meat is Murder em território espanhol.

Kudu, Norah Jones fantasiada e drum'n'bass

Kudu O final de semana é embalado por dois grupos dos quais a audição eu gostaria de dividir com os senhores. O primeiro é o Kudu , que já foi definido como uma mescla de Siouxsie and the Banshees de 1982 com a house “dark” de Chicago circa 86, passando pelo funk setentista e ainda, conscientemente ou não, pelo jungle e pelo techno dos 90. Do Brooklyn, em Nova York, a banda tem um ep, The Kudu Ep , e um álbum, Death of the Party . El Madmo O segundo é o El Madmo , banda que tem a jazzista norte-americana Norah Jones como guitarrista e cantora. Jones, que estrela Um Beijo Roubado , o novo filme do sensacional diretor chinês Wong Kar-wai, surge no trio, sediado no mesmo Brooklyn do Kudu, usando peruca e atendendo pelo pseudônimo de Maddie. O álbum de estréia chega às lojas em maio. Bateria e baixo E ontem, quer dizer hoje, fui à festa de despedida do Lov.e Club & Lounge. Era a última noite Vibe, festa de drum’n’bass pilotada pelo DJ Marky (na foto ao lado) por uma década. Patife,

Skatalites, Bad Brains e New York Dolls

Dr. Know e Israel me explicam o conceito Bad Brains. Foto: Vinícius Camargo Semana agitada, amigos. Teve Skatalites segunda e terça, Bad Brains na quarta e New York Dolls ontem. Três grupos queridos e algumas indagações, principalmente em relação ao Bad Brains. Os senhores sabem, a banda, que fez um belo show no Eazy, roda pelo Brasil sem o vocalista original, o excêntrico HR. Tentei arrancar justificativas plausíveis para a falta do homem em terras brasileiras. Não consegui. Tendo o ausente nos vocais, os músicos lançaram o álbum Build a Nation no ano passado e era de se esperar que excursões fossem feitas com quem figura no registro. Falei com assessores e com os próprios figuras da banda - Dr. Know (guitarra), Darryl Aaron Jennifer (baixo), Earl Hudson (bateria). Ouvi dizer que HR estava doente, louco, que já não segura a onda ao vivo (blasfêmia!), que tinha shows solo marcados e todo o tipo de coisa. Dr. Know afirmou que o Bad Brains não é uma banda, e sim um conceito que extrapol

Imagem da manhã

Da série Fotos Seqüestradas : o pedido de resgate acaba de ser enviado à autora.

O último tiro de Charlton Heston

É fato: ainda que tenha participado da movimentação pelos Direitos Civis nos anos 1960, Charlton Heston sempre foi um reacionário de marca maior. Lobista das armas, amigão de Nixon, do Reagan, dos Bush e tudo mais. Ocorre que o ator norte-americano estrelou, entre outros, o fabuloso Planeta dos Macacos (Planet of the Apes) . Adoro esse filme dos idos de 1969. Sofrendo do mal de Alzheimer desde 2002, Heston morreu ontem à noite. Tinha 84 anos. Que descanse em paz o eterno coronel George Taylor.

Mallu Magalhães cai no funk carioca

Em mash-up doido, o Hector Lima , quadrinista de mão cheíssima e comparsa da amiga Flávia Durante , une o folk paulistano de Mallu Magalhães aos batidões do funk carioca: Baixe aqui . Como ele mesmo aconselha, balança essa bundinha!

Jotabê exercita o gosto absolutista

Reproduzo o post de ontem do Pássaro q come pedra, blog do queridaço Jotabê Medeiros . Como vocês poderão ver, no final, o mestre aceita contribuições. E eu também. Best of all (exercício do gosto absolutista) listinha: o cara mais elegante que eu conheço é o rodrigo carneiro. o livro mais bonito é o folhas de relva, de whitman. o drible mais impressionante foram as 7 pedaladas do robinho em cima do rogério. a praia mais bacana do mundo é a de tauípe, na bahia. a peça de teatro mais cool é nossa vida não vale um chevrolet, do bortolotto. a comida mais gostosa do universo é caxi na panela com drumets de frango e champignon. o mestre cuca refrigerada é o juvenal, o mestre bom de briga é o pinduca o tênis mais bacana era um bamba segunda geração que eu tinha mas que ficou tão encardido que jogaram fora lá em casa. o ator mais charmoso é o james coburn em quando explode a vingança, do sergio leone a atriz é a scarlett johansson em lost in translation, é óbvio a mais dilacerante cena de nov

Serge Gainsbourg, 80 anos

E já que o homem, morto em 1991, faria aniversário nesta quarta-feira, resgato uma matéria batucada por mim e publicada no Caderno 2, d'O Estado de S.Paulo , no dia 4 de março de 2001. No final dela farei um convite aos amigos. Vamos lá. Obra de Serge Gainsbourg é reunida em 18 CDs Rodrigo Carneiro Caso tenha ido para o céu, Serge Gainsbourg deve ter acendido um de seus inúmeros cigarros e acompanhado aos risos a comoção que sua morte causou na sociedade francesa há dez anos - divertiria-se ainda com o atual culto à sua incômoda obra. E, em especial, com o lançamento da luxuosa caixa Gainsbourg... Forever (Universal). São 18 CDs que alternam discos de carreira, material inédito e raridades em geral. Naquele dois de março de 1991, os prédios oficiais hastearam bandeiras a meio mastro, as ruas que davam acesso à sua casa foram temporariamente fechadas pela polícia. O então ministro da Cultura, Jack Lang, saudou seu "senso de humor digno de Rimbaud". Jacques Chirac, à época

1 de abril e o Pinóquio soturno

E já que o dia é da mentira, lembremos de Pinóquio. Entre os anos 1970 e 1980, a Rede Record e a TVS exibiram uma série de animação baseada no "boneco de madeira que queria ser um menino de verdade". Diferente da adocicada versão de Walt Disney, o desenho japonês – no vídeo dublado em italiano – era um tanto soturno. Uma das coisas que mais me impressionava era o efeito da mentira sobre o nariz da personagem: dele saiam galhos e, dependendo do grau da enganação, o nariz pesava, causando-lhe um sofrimento considerável. O episódio em que ele quase morre afogado também não era dos mais leves. Programão para criançada nos anos de chumbo.